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domingo, 8 de março de 2009

Enganus

A lógica é a mesma de Murphy ou de Dostoiévsky, o homem (e a mulher também) encontra-se no engano e acredita estar certo dedicando-se ao engano como se fosse verdade. Até que chega a conclusão de que está enganado(a) e encontra outra forma de se enganar. Pra Dostoiévsky era Deus, pra Murphy era o pessimismo, que constituia uma força quase que metafísica.

Primeiro você acha que o mundo é perfeito, depois começa a descobrir que não é, mas pode ser. Mas você estava enganado. A imperfeição do mundo reside na imperfeição do homem. E começa a ver que você não é mais puro do que ninguém. Até que percebe que no teatro da vida todos fingem ser o que não são, inclusive você. Mas já não importa acreditar ou não nessa mentira ou em todas as outras que você contou durante toda a sua vida e tem que se prender em alguma coisa maior que você e que concretize todas as suas esperanças... Mais um engano....

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