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terça-feira, 23 de novembro de 2010

13/11/2010

A vida não é seguida é carcomida em seus espaços de tempo.
A aleatoriedade é a pedra de toque da história.
Memória?
Mera enumeração propensamente cronológica do tempo sem membranas.
História?
Estórias aleatórias de várias visões diferentes.
Vitória?
Versão dos sobreviventes do momento, crentes que não sucumbirão e que já não sucumbiram.
A vida
Ninguém sai vivo dela...
janela perversa do futuro que paulatinamente nos cerca.

xx/xx/2010

Veementemente aleatório
prezo pela possibilidade de mucança
tão ateu quanto evangélico
tão satisfeito quanto famélico
trago dentro do peito uma bomba pulsante que pulsa
mudança, cada minuto um sangue
novo disposto a lutar cada
minuto por algo diferente
Não que eu seja raso ou efêmero
só não sou intransigente
e me permito até mesmo
ser abstêmio.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tratado filosófico - literário com T

Nas triste trajetórias dos trejeitos dos transeuntes deste tudo,trabalham intensamente na ideologia de trajeto reto da história e tiram de todos a infinita particularidade de cada parte do todo.
Cada partícula tem em traços transmutados um turbilhão de trabalhos literários prestes a extrapolar a boca do trombone.
Não é tarde tentar tirar da mente tal turbilhão travestidos em um misto de medo da morte, parasitismo interplanetário e em adquirir tralhas de alto custo monetário. Todo tratado literário é dotado de temas inestrincáveis e insdestrincháveis.

Dito isto, doem todos os seus tratados a bibliotecas onde o conhecimento está há muito em óbito, a partir do momento que tentaram traduzi-lo em conceitos e tiraram-lhe todo o seu proveito... a utilização prática não pro conforto de uma parte, mas pra atitude do conjunto isso em um tiquinho de literatura que tenta trazer a triste situação que a vida foi talhada e tolhida, transformação...
tirar a tara pelo fútil e trazê-la a eternidade de todos os espíritos que tiveram a altivez e a atitude de altruísmo para com todos os habitantes deste infinitamente medíocre meteorinho chamado planeta Terra.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

16/11/10

Poemas dispensam a vida para serem poemas.
Poemas sofejam suaves ao ouvido da morte: "Vem..." para serem poemas.
Poemas, "Papéis pintados com tinta", mas a poesia é muito distinta. Desprende tempo, vida e, por vezes, rimas.
No Brasil o crime compensa, a poesia não!
O último que quis dela fazer seu ganha pão
Tá hoje na tamarineira
Acreditando ser Paulo Coelho a evolução de Dostoiévski.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aleatoriedades num busão ou Poema para um recifense

A divindade distante do instante
distoa da vida e disto que denominamos exitir.
O dia só é dia qunado dividido em dois.
A verdade é que o instante é divino, seja tornado perpétuo ou seja breve.
Tanto faz a palavra de Cristo ser contínua ou fulgaz.
Quantos outros Cristos, ou Gandhis não foram mortos sem que sequer uma linha tenha sido escrita para tanto?
A vida é vida, vivida ávidamente ou não.
O que faz a vida vida é exatamente a lógica que há na semente
Ser melhor que se foi, antes de saber o que se era.