"Fernando chegou em casa, deitou-se um minuto e logo depois foi tomar banho. Queria limpar-se por fora na ilusão de também estar se limpando por dentro. Nunca imaginou que aquela doce criança de outrora viria a cometer uma atitude tão vil quanto aquela. Como aquele ser tão inocente e bondoso tinha transformado-se nisso? Ao menos, agora ele sabia o que era, tornando-se o que era, sendo. Limitando-se à infinitude dos seus atos ilimitados.
O que fez era indizível, mas a experiência que adquiriu foi impagável."
Um comentário:
Acho que invejo a força de Fernando.
Nem sempre a gente tem que recusar o indizível. O fato de ele ser impagável pode se sobressair antes de qualquer coisa.
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