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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A vida e Ele

Ele sempre quis mais do que ela pode lhe dar
Ele só almeijava intensamente o que coube a ela negar
Sua passagem era consumida, assim, pelas coisas que não tinha,
pelas mulheres que não fudia e pelos que tinha e não queria.
Até que ela, cansada de tanta reclamação
resolveu dar-lhe uma lição
Tirou-lhe tudo que tinha
E ele, com os olhos banhados de emoção, apenas repetia:
"Eu era feliz e não sabia..."
Não existe poeta parnasiano no comboio cotidiano
Não existe rima que chegue no CDU/VARZÉA que sempre atrasa
Sempre chegar em casa beirando o outro dia..
Como fazer escritos de paz e alegria?
(Prau prazer mercadológico(!)(?))
E o imbecilirismo impossibiológicos
Que ceifabiliza o dupliplusneologismo.

Antipoeta

Quero a anti-poesia de Caeiro
Impressionada e sempre prezando pelo singular
Quero a impulsividade poética de Álvaro de Campos
O eu desbaratado em versos de uma pena só
A espontaneidade do ser sem muito pensar, nem saber, ou rima auxiliar
QUero a sorte da palavra certa do verso primeiro
O poema que deixa no leitor a vontade mais sincera de tê-lo feito
Não existe palacra errada se esta traz alívio ao existir (nem se não traz)
O que falta a eles, os extirpadores das identidades, da individualidade através das mesclas? Tirar nossas digitais?
O rebanho venceu o idiossincrático
O estado hegeliano ganhou do egoísmo schopenhauriano... também, pudera...
Ante armas não há argumentos
Como identificarão os crimes agora sem as digitais?
Não importa mais
Todos são assassinos,
Puxando ou não o gatilho.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

13/11/2010

A vida não é seguida é carcomida em seus espaços de tempo.
A aleatoriedade é a pedra de toque da história.
Memória?
Mera enumeração propensamente cronológica do tempo sem membranas.
História?
Estórias aleatórias de várias visões diferentes.
Vitória?
Versão dos sobreviventes do momento, crentes que não sucumbirão e que já não sucumbiram.
A vida
Ninguém sai vivo dela...
janela perversa do futuro que paulatinamente nos cerca.

xx/xx/2010

Veementemente aleatório
prezo pela possibilidade de mucança
tão ateu quanto evangélico
tão satisfeito quanto famélico
trago dentro do peito uma bomba pulsante que pulsa
mudança, cada minuto um sangue
novo disposto a lutar cada
minuto por algo diferente
Não que eu seja raso ou efêmero
só não sou intransigente
e me permito até mesmo
ser abstêmio.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tratado filosófico - literário com T

Nas triste trajetórias dos trejeitos dos transeuntes deste tudo,trabalham intensamente na ideologia de trajeto reto da história e tiram de todos a infinita particularidade de cada parte do todo.
Cada partícula tem em traços transmutados um turbilhão de trabalhos literários prestes a extrapolar a boca do trombone.
Não é tarde tentar tirar da mente tal turbilhão travestidos em um misto de medo da morte, parasitismo interplanetário e em adquirir tralhas de alto custo monetário. Todo tratado literário é dotado de temas inestrincáveis e insdestrincháveis.

Dito isto, doem todos os seus tratados a bibliotecas onde o conhecimento está há muito em óbito, a partir do momento que tentaram traduzi-lo em conceitos e tiraram-lhe todo o seu proveito... a utilização prática não pro conforto de uma parte, mas pra atitude do conjunto isso em um tiquinho de literatura que tenta trazer a triste situação que a vida foi talhada e tolhida, transformação...
tirar a tara pelo fútil e trazê-la a eternidade de todos os espíritos que tiveram a altivez e a atitude de altruísmo para com todos os habitantes deste infinitamente medíocre meteorinho chamado planeta Terra.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

16/11/10

Poemas dispensam a vida para serem poemas.
Poemas sofejam suaves ao ouvido da morte: "Vem..." para serem poemas.
Poemas, "Papéis pintados com tinta", mas a poesia é muito distinta. Desprende tempo, vida e, por vezes, rimas.
No Brasil o crime compensa, a poesia não!
O último que quis dela fazer seu ganha pão
Tá hoje na tamarineira
Acreditando ser Paulo Coelho a evolução de Dostoiévski.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aleatoriedades num busão ou Poema para um recifense

A divindade distante do instante
distoa da vida e disto que denominamos exitir.
O dia só é dia qunado dividido em dois.
A verdade é que o instante é divino, seja tornado perpétuo ou seja breve.
Tanto faz a palavra de Cristo ser contínua ou fulgaz.
Quantos outros Cristos, ou Gandhis não foram mortos sem que sequer uma linha tenha sido escrita para tanto?
A vida é vida, vivida ávidamente ou não.
O que faz a vida vida é exatamente a lógica que há na semente
Ser melhor que se foi, antes de saber o que se era.

sábado, 30 de outubro de 2010

Autocefalia I

Amanhã vamos (vocês) eleger o presidente da quadrilha; "vote consciente" é uma oxímora, uma contradição em termos.
Mas nada mais natural para quem acredita na "democracia representativa".

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A inkomunikabilidade em Kafka

Komo komunicar a inkomunikabilidade em Kafka?
Komo ker ke o komunikemos, komunicaremos kom konceitos inkorretos e inkomensuravelmente inkapazes de komunikar o ke Kafka keria.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A morte de Falstaff I

É duro assassinar nossos Falstaffs mesmo que seja para reinar melhor.
A mudança nunca é fácil.
Henrique deve ter sofrido por abandonar seu amigo,
Mas dar as costas ao seu ébrio passado que tanto lhe orgulhava,
Não mais estar desperto nas alegres madrugadas,
Não mais assistir o amanhecer com um estado de consciência acima do normal,
Ficar no mesmo nível dos labores banais.
Ou pior, estar agora submisso a espada segurada por um fio em cima do trono.
O não mais se isentar;
Do que quer que seja.
A vida sem cerveja...
Apenas trabalho e tristeza!

sábado, 2 de outubro de 2010

Eller mi ja nest c'est bien!

Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...

Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...
Eller mi ja nest c'est bien...!
Eller mi ja nest c'est bien!

Eller mi ja nest c'est bien!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Relisgrade

Portas opacas trancadas, grades por cima dos altos muros e a religação interrompida pela materialização da metafísica da prisão. Dogma dos que deixam fora os mais necessidados dos cuidados do pai,
dogma de drogados pelo ópio dos mais fortes opiácios,
reflexos das injustiças e cançasos da moral e dos passos desconcertados dos desgraçados pelos eleitos.
Religião é a degradação de toda ação natural.
Pega o bom transforma em mal,
dicotomiza a dinâmica plural do existir.
Pega o pão faz a hóstia, bebe o vinho... a comunhão, bela bosta de confusão. Anedotas para adultos impostas severamente
sobre qualquer pensamento independente que se apresente.

Pegam Aquiles pelo calcanhar, nenhum ser vivente pode se tranquilizar na celeuma do presente que as grades ajudam a calar.

Volto a afirmar, sem medo algum de errar:
Igreja nada mais é do que o desperdício de um bom bar.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mu(n)d(o)a Merda

Masmorras de mármore murmuram miudezas de medíocres, moucos mediante motricidade da mundaneidade, mas melhor o mutismo mútuo do que fazer porra de poesia com dicionário.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sem título I

A vida amiúde nos perpassa sem pensarmos o quão imersos nos processos orgânicos estamos.
De tanto pensarmos esquecemos por vezes de pensar-nos, de viver-nos e de estar-nos.
De tempos em tempos a vida nos reaviva a memória do quanto somos efêmeros, do quanto somos fulgazes e insignificantes.

...

Tantas informações pra tão poucas opções.
Podemos fazer diferente todos os que conhecem, todos os que acreditam, todos os que sabem que, assim como nosso tempo é curto, o deles também é. Nem que seja necessário o trabalho de tão estranho equalizador... seremos todos iguais.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Diários Noturnos e Semanais I


Muito me incomoda a fluência do tempo e as incomensuráveis possibilidades, o podia ser é o pior germinador da culpa do que somos, e por isso nos sentimos incomodados com que nos fizemos ser. Como se já não bastasse o cristianismo, sempre achamos que poderíamos estar muito melhor do que estamos e temos amigos para confirmar essas nossas concepções. Contudo também poderíamos estar bem pior, mas nossos egos encarregam-se de suplantar qualquer resquício de dúvida que possa haver acerca disso. Nada melhor do que a vida pra nos provar o quanto estamos enganados, o quanto nosso sistema de objetivação do pensamento, a fala, é falho. Não pesamos com palavras, pensamos conceitos a parte da significância geral, é essa singularidade intrínseca a cada ser humano, composta de suas idiossincrasias e de particularidades tão belas quanto efêmera que faz de cada um, um ser com alteridade suficiente para suplantar qualquer teoria que tente lhe determinar o caminho. No fim só nos resta a nossa loucura e saber até onde ela nos faz loucos e até onde pode nos fazer sábios... sábios são loucos com discípulos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ausências

http://www.gustavogermano.com/ausencias.swf

Exposição muito legal sobre as pessoas que sumiram na "ditamole"* da Argentina. Mostrando alguns dos mais de 30.000 desaparecidos, detidos e assassinados na argentina entre 1976 e 1983.


*Como costuma ser classificado o regime militar na América Latina de uma maneira geral pelos periódicos fascistóides que lucraram enormemente durante esses regimes e prosseguem perpetuando sua verborragia falaciosa.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Francisco Kafka I


"Escribir cartas significa desnudarse ante los fantasmas que lo esperan avidamente.
Los besos por escrito no llegan a su destino."

terça-feira, 6 de julho de 2010

PICASSo head by Mateus




"Picassoeu"
Ou "A conceituação do nada e da aculturação na pós-modernidade segundo a filosofia desconstrucionista neopicassiana"

Muito mais em:
http://www.picassohead.com/create.html

sábado, 3 de julho de 2010

Tom zé - Menina Jesus

Valei-me minha Menina Jesus
Minha menina Jesus
Minha Menina Jesus, valei-me
Valei-me minha Menina Jesus
Minha menina Jesus
Minha Menina Jesus, valei-me

Só volto lá a passeio
No gozo do meu recreio
só volto lá quando puder
Comprar um óculos escuros
Ou um relógio de pulso
Que marque hora e segundo
Um rádio de pilha novo
cantando coisas do mundo pra tocar
Lá no jardim da cidade
Zombando dos acanhados
Dando inveja nos barbados
E suspiros nas mocinhas
Porque pra plantar feijão
eu não volto mais pra lá
eu quero é ser Cinderela
Tocar na Televisão
Botar filho no colégio
dar picolé na merenda
Viver bem civilizado
Pagar imposto de renda
Ser eleitor registrado
ter geladeira e TV,
Carteira do ministério
Ter SIC ter R.G


Ben...............ça mãe
Deus te faça feliz
minha Menina Jesus
E te leve pra casa em paz
eu fico aqui carregando
o peso da minha Cruz
no meio dos automóveis mas
Vai, viaja foge daqui
que a a felicidade vai
atacar pela televisão
e vai felicitar felicitar
felicitar felicitar
até ninguém mais respirar
Acode minha Menina Jesus
Minha menina Jesus
minha menina Jesus Acode
Acode minha Menina Jesus
Minha menina Jesus
minha menina Jesus Acode


Poucos cantores/compositores/ escritores tem a habilidade de tirar completamente o ouvinte de onde quer que esteja para uma realidade que ele queira. Tom zé é um deles, sua música é permeada por um profundo senso de inquietude e incompletude que invade nosso universo particular de modo muitas vezes devastador, outras dotado de uma tristeza profunda, mas sempre como quem leva uma machadada na cabeça e agora pode ser livre para pensar como quiser por saber não ser essa a essência/sentido do estar sendo.
Como em Kafka o cotidiano é grande demais e a noção de infinitude transcende toda e qualquer conceituação, mostrando-a como inadequada, insatistatória e inadaptável ao objeto que se tenta descrever. A insuficiência da palavra e da música deixando em foco a incomensurável dimensão da realidade cotiana, por mais que a tenhamos como natural e sustentemos a certeza de seu porvir.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Avaliações tautológicas

Tautologia, s. f. Repetição inútil da mesma idéia em termos diferentes.

Repetição da mesma idéia inútil em diferentes termos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Jogo I

http://www.gojogos.com/jogos-online-gratis/2763/kill-gore.html

O nome do jogo (como deu pra perceber pelo link) é Kill Gore. Você é um touro e seu objetivo é matar a todos no matadouro.


Fica a dica aos desocupados.

terça-feira, 22 de junho de 2010

De Shopp sobre Gel I

Na suprasssunção puramente verborrágica podemos perceber a supressão da razão do ser e a sustentação da sua frágil argumentação dissolvendo-se envolta em vieses inverossímeis.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fernando Pessoa - Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Olavo Bilac

O Pássaro Cativo



Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;

Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e
tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,

Arrepiado e triste, sem cantar ?
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender ;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem

Este cativo pássaro dizer:
“Não quero o teu alpiste !
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;

Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti !

Não quero a tua esplêndida gaiola !
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi ...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas ...
Solta-me ao vento e ao sol !
Com que direito à escravidão me obrigas ?

Quero saudar as pompas do arrebol !
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas !
Por que me prendes ? Solta-me covarde !
Deus me deu por gaiola a imensidade:

Não me roubes a minha liberdade ...
Quero voar ! voar ! ... “
Estas coisas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão ...

Maria Bethânia interpretando José Régio

Para quem escolhe seu próprio caminho, a parte de quaquer coisa.


amaroamor

Fui em busca de companhia,
Mas era muito bom, e fui sincero

Nesses momentos as palavras viram balas e fuzilam nosso corpo todo.
Sucumbi diante da desilusão.
Ela fugiu com medo da emoção.
Mais uma pessoa ferida com medo de amar
Ferindo desiludindo um sonhador
Mais um fim de uma coisa que sequer começou

Mas assim é o amor,
Iludidos são os que não amam por medo de se iludir
Por isso,sempre que ele me chamar eu vou
Com o peito aberto e a cabeça vazia
Esperando outro sumário fuzilamento
O fuzilado, meu coração,
Só receia não sentir


Mas o coração tem que continuar aberto pro amor
Nem que seja pelos tiros que levou.
Esperando ansiosamente pelo dia
Que possa amar o amor.
Que possa amar quem me amou.

*Esse poema tem exatos onze meses, nem lembrava de ter escrito, mas gostei muito de tê-lo encontrado por aqui.

Michel Melamed II

Mas não, nenhum amor é incondicional. Não acreditar na incondicionalidade é, decididamente, precipitar o fim do amor. Porque você acredita que esse amor agüenta tudo e, de um jeito ou de outro, você acaba fazendo esse amor passar por tudo.

Michel Melamed

você vanessa perceberenisse arriscaria enciumar aproximargareti conversar envolverônica submetereza. sentirene conquistarretemente Claudialôberenice abrassabrina mamariamordenise beijanaina.

terça-feira, 25 de maio de 2010

V de vilipêndio = V de viés

A vida ávida por dar
viu Davi aqui da vila vestindo de dádiva vias avulsas veementemente virtuosas em seus vários vícios vivenciais... vícios vislumbrantemente vitais a vida em vassalagem.
A vida virou-se virulenta vestindo vestígios das vozes involáteis aos verdadeiros viciados em suas vastas visões de verdade...
Veja vida essa voz que dá vazão ao mais puro sentimento do meu... cérebro. Porque não escrevo poesia com dicionário.

terça-feira, 18 de maio de 2010

minha mente nova mente displicente
cala mas não mente
a incomensurabilidade da dor
no silêncio adquire expressão
por mais que se tente negar
infalivelmente irá resultar
na inespressividade e inespressão
da supressão do sujeito pela sua criação.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Benjamin Franklin

"O homem que abre mão de sua liberdade pra ganhar um pouco mais de seguridade, termina sem nem uma das duas.".

Como Franklin seria preso no sul, como Jesus foi pelos romanos/judeus (tinham muito mais autonomia do que costuma-se pregar sob o domínio romano) um zé mané foi preso hoje, mas a militância não pode parar... coitados.
o problema é que todo mundo quer lhe prender, mas só você pode se libertar;

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Descarga

Preciso de uma descarga cerebral
Pra jogar pelo esgoto
paixão, religião e moral.
(razão)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

1984 II

"Aos poucos, porém, o embevecimento da música repeliu da mente de Winston todas as especulações.
Era uma espécie de bálsamo despejado por cima de todo o seu corpo, misturado com os raios do sol que se filtravam por entre as folhas.
Parou de pensar, ficou só sentindo."

sábado, 13 de março de 2010

não é só ter o que dizer
é também essa vontade incontrolável e insustentável de querer dizer
agora eu olho o brilho escuro
da noite que encobre nossa alvorada
são confusos os caminhos que fazem nossa estrada.

sábado, 6 de março de 2010

genealogia do novo

o computador está para a sociedade contemporânea, assim como, o relógio esteve para a sociedade do medievos.
o estar concomitantemente em dois lugares tornou-se uma constante, as mmultiplas possibilidades de atução, ou no caso não atuação, já que me refiro ao estar fisico sem estar de verdade, nos servem de mecanismo bastante eficiente contra os problemas sociais gerados por nossa sociedade, como por exemplo: a burocracia. o problema é que o constante contato com essas mazelas, que são muitas, muitas vezes expandem essa atitude para quase uma constante na vida. que o diga o coletivo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Genealogia da moral Parte I

E disseram a ele que era certo
e ele achou que tinha por dever fazê-lo
sem saber que o ter que e o ser de envenenavam seu querer
nesse momento morreu a espontaneidade nas garras da convenção
a vitória foi da inquisição
que condenou-o a um sem coração e introjetou-lhe o pudor e a dor
o amor e o medo da morte