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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Relisgrade

Portas opacas trancadas, grades por cima dos altos muros e a religação interrompida pela materialização da metafísica da prisão. Dogma dos que deixam fora os mais necessidados dos cuidados do pai,
dogma de drogados pelo ópio dos mais fortes opiácios,
reflexos das injustiças e cançasos da moral e dos passos desconcertados dos desgraçados pelos eleitos.
Religião é a degradação de toda ação natural.
Pega o bom transforma em mal,
dicotomiza a dinâmica plural do existir.
Pega o pão faz a hóstia, bebe o vinho... a comunhão, bela bosta de confusão. Anedotas para adultos impostas severamente
sobre qualquer pensamento independente que se apresente.

Pegam Aquiles pelo calcanhar, nenhum ser vivente pode se tranquilizar na celeuma do presente que as grades ajudam a calar.

Volto a afirmar, sem medo algum de errar:
Igreja nada mais é do que o desperdício de um bom bar.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mu(n)d(o)a Merda

Masmorras de mármore murmuram miudezas de medíocres, moucos mediante motricidade da mundaneidade, mas melhor o mutismo mútuo do que fazer porra de poesia com dicionário.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sem título I

A vida amiúde nos perpassa sem pensarmos o quão imersos nos processos orgânicos estamos.
De tanto pensarmos esquecemos por vezes de pensar-nos, de viver-nos e de estar-nos.
De tempos em tempos a vida nos reaviva a memória do quanto somos efêmeros, do quanto somos fulgazes e insignificantes.

...

Tantas informações pra tão poucas opções.
Podemos fazer diferente todos os que conhecem, todos os que acreditam, todos os que sabem que, assim como nosso tempo é curto, o deles também é. Nem que seja necessário o trabalho de tão estranho equalizador... seremos todos iguais.