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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tratado de Poesia (ou de aporia)

O poeta deve não ter dever nem devir
Pode falar do mais profundo sentimento
com coisas simples e cotidianas,
Mas não deve se prender a esta vontade de efêmero
Tampouco confundir simplicidade com efemeridade ou futilidade.
Deve não expressar, como disse certo Pessoa,
Mas despertar caso siga o que quer que seja
Não escrever para outros poetas
tampouco ser profeta
Deve ser universal quanto mais for individual
Deve impor a seus escritos a prudência e a permanência do existir
E nunca esquecer do mais importante
para que toda e qualquer poesia,
este escreva com maestria
Rasgar e queimar
Todo e qualquer tratado de poesia.

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