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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Doce Ilusão


Quero o doce néctar da ilusão.
Quero uma relação breve como a vida.
Embebedar-me com a inebriante fantasia da paixão,
Iludir-me com tudo que há de insensato e imediato.

E o que é duradouro e sensato
Nesse sonho de sombras, nesse teato
A que chamamos de vida?
O que é seguro e confiável
Nesse mundo freneticamente mutável?
E o que pode ser segurança
Nesssa eterna brincadeira de criança
A qual somos mero objetos da subjetividade infantil?
Igualdade? Fraternidade? Liberdade?
Mera utopia produzida pela dor e pela insanidade!
"Vaidade é tudo vaidade".

Um comentário:

Elis. disse...

E quem disse que eu não sou?